Herpes neonatal: entenda os riscos para o bebê e como evitar, com prevenção eficaz e orientações médicas confiáveis.
O herpes neonatal é uma infecção causada pelo vírus herpes simples (HSV) em recém-nascidos. Esse vírus pode ser transmitido da mãe para o bebê principalmente durante o parto, especialmente se a mãe apresentar lesões ativas. O herpes neonatal é uma condição rara, porém séria, e pode afetar a pele, os olhos, a boca e até mesmo órgãos internos do bebê. É importante compreender que, mesmo quando a mulher não apresenta sintomas evidentes, o vírus pode estar presente e ser transmitido. Por isso, o acompanhamento pré-natal cuidadoso é fundamental para identificar riscos e adotar medidas de prevenção. O conhecimento sobre o herpes neonatal é o primeiro passo para garantir a saúde do seu bebê. Com o avanço da medicina, é possível realizar o diagnóstico precoce e oferecer tratamentos adequados, minimizando complicações. No meu consultório, sempre busco orientar cada gestante sobre os riscos e a melhor forma de proteção, com base em evidências científicas e muita empatia.
O herpes simples é transmitido principalmente durante o parto vaginal, quando o bebê entra em contato direto com secreções infectadas no canal de parto. A infecção pode ocorrer tanto em casos de herpes genital primário quanto recorrente. O risco é maior quando a mãe adquire o vírus próximo ao final da gestação. O vírus pode ser transmitido mesmo na ausência de lesões visíveis, por isso é tão importante relatar qualquer histórico de herpes ao obstetra. A transmissão também pode ocorrer, embora seja mais rara, por meio do contato com pessoas infectadas logo após o nascimento, principalmente através de beijos ou contato próximo com lesões ativas. O acompanhamento pré-natal de qualidade é essencial para identificar gestantes com risco aumentado e definir a melhor estratégia de parto. Na minha prática, priorizo a escuta atenta de cada mulher, considerando sua história e necessidades individuais para um cuidado verdadeiramente personalizado.
Gestantes que nunca tiveram contato com o vírus herpes simples antes da gravidez possuem maior risco caso sejam infectadas durante a gestação, principalmente no terceiro trimestre. Nesses casos, o organismo ainda não produziu anticorpos suficientes para proteger o bebê durante o parto. Outro fator de risco importante é a presença de lesões genitais no momento do parto, sejam elas primárias ou recorrentes. Mulheres imunossuprimidas, ou seja, com baixa imunidade devido a outras condições de saúde, também apresentam maior vulnerabilidade. É fundamental conversar abertamente com a ginecologista sobre qualquer sintoma suspeito ou histórico de herpes, inclusive de parceiros. Juntas, podemos avaliar estratégias para reduzir ao máximo os riscos e proporcionar uma gestação mais tranquila e segura.
Os sintomas de herpes neonatal podem surgir entre o segundo e o 20º dia de vida do bebê. Alguns sinais comuns incluem lesões na pele, nos olhos ou na boca, geralmente em forma de pequenas bolhas ou feridas. Febre, irritabilidade e dificuldade para mamar também podem estar presentes. Em casos mais graves, o vírus pode afetar órgãos internos, como fígado, pulmões e cérebro, levando a sinais como convulsões, letargia e alterações respiratórias. Por isso, qualquer alteração no comportamento ou aparência do recém-nascido deve ser avaliada rapidamente por uma profissional. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para evitar complicações. Sempre oriento as mães a observarem atentamente seus bebês nos primeiros dias de vida e buscarem ajuda médica imediatamente diante de qualquer sinal preocupante.
O diagnóstico do herpes neonatal é realizado por meio da avaliação clínica dos sintomas do bebê e de exames laboratoriais específicos. Amostras podem ser coletadas das lesões, do sangue, da urina ou do líquido cefalorraquidiano do recém-nascido, para identificar a presença do vírus herpes simples. Em mães com histórico de herpes ou lesões ativas durante o parto, a equipe médica já fica em alerta para possíveis sintomas no bebê. O acompanhamento próximo nas primeiras semanas de vida é fundamental para detectar precocemente qualquer alteração. No meu consultório, valorizo o diálogo aberto com as gestantes e mães, orientando sobre sinais que devem ser observados e a importância de relatar qualquer sintoma suspeito. A informação é uma poderosa aliada para proteger a saúde do seu filho.
O tratamento do herpes neonatal deve ser iniciado o mais rapidamente possível e, em geral, envolve o uso de medicamentos antivirais, como o aciclovir, administrados por via endovenosa no hospital. O tempo de tratamento varia conforme a gravidade e a extensão da infecção. O acompanhamento multidisciplinar, com pediatras, infectologistas e obstetras, é fundamental para garantir o melhor desfecho para o bebê. O tratamento precoce pode prevenir complicações sérias e melhorar significativamente o prognóstico da criança. Como obstetra, oriento sempre as famílias sobre a necessidade de atenção aos sintomas e a importância de seguir rigorosamente as orientações médicas, tanto durante o tratamento quanto no acompanhamento pós-alta.
Durante o pré-natal, é essencial informar à ginecologista sobre qualquer histórico pessoal ou do parceiro de infecções por herpes. Caso haja lesões suspeitas, exames específicos podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e orientar o melhor manejo. O uso de medicamentos antivirais durante a gestação pode ser indicado em alguns casos, especialmente no final da gravidez, para reduzir o risco de transmissão ao bebê. A decisão sobre o tipo de parto (vaginal ou cesárea) também deve ser feita de forma individualizada, considerando a presença ou não de lesões ativas. No meu consultório, priorizo o acolhimento, a escuta e a construção de um plano de cuidados individualizado, respeitando as necessidades e desejos de cada mulher. O objetivo é proporcionar uma experiência de gestação segura, saudável e acolhedora.
A prevenção do herpes neonatal começa com a informação e o acompanhamento pré-natal de qualidade. Evitar o contato íntimo com pessoas que apresentam lesões de herpes, principalmente no final da gestação, é uma medida importante. Em algumas situações, a administração de medicamentos antivirais no final da gravidez pode ser recomendada para mulheres com histórico de herpes genital, reduzindo o risco de reativação do vírus no momento do parto. O parto cesárea é indicado quando há lesões ativas na região genital na hora do parto. Adotar hábitos saudáveis, manter a imunidade fortalecida e discutir abertamente com a ginecologista sobre sintomas e histórico são atitudes que fazem toda diferença na prevenção. O cuidado começa antes mesmo do nascimento.
O pré-natal é o momento de construir uma relação de confiança com a obstetra e esclarecer todas as dúvidas sobre saúde materna e fetal. O acompanhamento especializado permite identificar fatores de risco, orientar exames e promover um ambiente seguro para o desenvolvimento do bebê. No meu consultório, ofereço atendimento humanizado e exames de ultrassom 3D e 4D, que auxiliam no monitoramento detalhado da saúde do bebê. O objetivo é garantir tranquilidade e informações precisas em cada etapa da gestação. O pré-natal especializado é fundamental não apenas para prevenir e tratar o herpes neonatal, mas para cuidar integralmente da sua saúde e do seu bebê, promovendo bem-estar físico e emocional durante toda a gravidez.
Procure a ginecologista sempre que houver sintomas suspeitos de herpes genital, como pequenas bolhas, feridas ou desconforto na região íntima, especialmente durante a gestação. Diante de qualquer sinal de lesão ativa, o acompanhamento deve ser imediato. Também é importante buscar orientação caso o parceiro apresente sintomas, mesmo que você não sinta nada. Durante o pré-natal, mantenha o diálogo aberto com a obstetra, relatando qualquer alteração de saúde ou dúvida que surgir ao longo da gestação. Após o nascimento, fique atenta a possíveis sintomas no bebê e não hesite em procurar atendimento médico diante de qualquer sinal de alerta. O cuidado contínuo é a melhor forma de proteger quem você mais ama.
Ter acesso a informações claras e confiáveis é um direito de todas as mulheres. O conhecimento sobre o herpes neonatal e outras condições da gestação permite que você faça escolhas conscientes e compartilhe decisões importantes com a obstetra. O autocuidado, aliado ao acompanhamento médico, fortalece o protagonismo feminino em todas as fases da vida. Seja na gravidez, na adolescência ou na menopausa, investir em saúde é um ato de amor próprio e de proteção à sua família. Como ginecologista e obstetra, com atuação em Medicina Fetal no Hospital Israelita Albert Einstein, estou pronta para te apoiar em cada etapa dessa caminhada, oferecendo atendimento personalizado e atualizado, sempre com empatia e respeito às suas necessidades.
Agende sua consulta e viva o cuidado com sua saúde de forma única e personalizada. Escolha entre nossas unidades e dê o primeiro passo para uma jornada de bem-estar e confiança. Atendimento em Ginecologia e Obstetrícia, pré-natal e exames de ultrassom 3D e 4D, em consultórios planejados para oferecer conforto, privacidade e atenção individualizada. Entre em contato pelo WhatsApp ou telefone: (11) 91675-1616. Estou pronta para acolher você em todas as fases da sua vida.