Gêmeos em risco: o que é a síndrome da transfusão feto-fetal?

Descubra o que é a síndrome de transfusão feto-fetal, seus riscos em gêmeos, sinais de alerta e como é feita a avaliação na Medicina Fetal.

O que é a síndrome da transfusão feto-fetal?

A síndrome da transfusão feto-fetal acontece quando há uma troca desigual de sangue entre gêmeos idênticos que compartilham a mesma placenta. Isso significa que, em vez de cada bebê receber a quantidade ideal de sangue, um acaba recebendo mais e o outro, menos. Essa condição é exclusiva de gestações em que os bebês dividem a placenta, chamadas de gestações monocoriônicas. Ela pode surgir em qualquer momento da gestação, mas geralmente é identificada no segundo trimestre. É importante dizer que, apesar do nome assustar, quanto mais cedo a síndrome for identificada e acompanhada de perto por uma obstetra especializada, maiores são as chances de um desfecho positivo para os dois bebês.

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Por que a síndrome acontece em gestações de gêmeos?

O principal fator relacionado ao desenvolvimento da síndrome da transfusão feto-fetal é a presença de uma única placenta compartilhada, que ocorre em cerca de 70% das gestações de gêmeos idênticos. Nessa placenta, podem existir vasos sanguíneos conectando o sistema circulatório dos dois bebês. Se essas conexões permitem uma passagem desigual de sangue, um bebê pode doar sangue em excesso (o “doador”) e o outro receber mais do que deveria (o “receptor”). Não se sabe exatamente por que essas conexões se formam, mas é algo que não tem relação com o que a mãe faz ou deixa de fazer durante a gestação. Ou seja, não é culpa sua, nem algo que poderia ser evitado com mudanças no estilo de vida.

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Quais são os sinais de alerta e sintomas?

Na maioria das vezes, a síndrome não apresenta sintomas perceptíveis pela gestante, principalmente no início. Por isso, a realização de ultrassonografias frequentes é fundamental em gestações gemelares. Quando sinais aparecem, podem incluir um crescimento desigual entre os bebês, aumento rápido do volume de líquido amniótico de um dos gêmeos ou até desconforto abdominal devido ao útero ficar distendido. Em alguns casos, a gestante pode perceber crescimento acelerado da barriga ou sentir menos movimentação de um dos bebês. No entanto, esses sinais não são exclusivos da síndrome e sempre devem ser avaliados por uma obstetra experiente.

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Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da síndrome da transfusão feto-fetal é realizado principalmente por meio da ultrassonografia obstétrica. Este exame permite visualizar o volume de líquido amniótico de cada bebê, o crescimento fetal e sinais de sofrimento. Durante o pré-natal, a obstetra pode recomendar ultrassonografias mais frequentes e detalhadas, como as ultrassonografias morfológicas e Doppler, essenciais para avaliar a circulação sanguínea entre os gêmeos. No meu consultório, utilizo tecnologia de ponta, como ultrassom 3D e 4D, para garantir uma análise precisa e cuidadosa, proporcionando maior segurança para a mamãe e os bebês durante toda a gestação.

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Quais são as opções de tratamento?

O tratamento da síndrome da transfusão feto-fetal depende da gravidade e do estágio em que a condição é identificada. Em casos leves, o acompanhamento rigoroso pode ser suficiente, com avaliações semanais ou até mais frequentes. Nos casos mais avançados, pode ser indicada uma cirurgia fetal chamada de ablação a laser dos vasos comunicantes, realizada por uma equipe especializada para interromper a passagem desigual de sangue entre os bebês. Outras opções podem incluir amniodrenagem (retirada de parte do líquido amniótico), sempre avaliando o que é mais seguro para os bebês e para a mãe. Cada decisão é tomada de forma individualizada, com base em evidências e em diálogo constante com a família.

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Como é o acompanhamento durante a gestação?

O acompanhamento de uma gestação gemelar com risco de síndrome da transfusão feto-fetal precisa ser muito próximo, humanizado e atento a cada detalhe. O pré-natal deve ser feito por uma obstetra com experiência em Medicina Fetal. São realizados ultrassons frequentes para monitorar o desenvolvimento dos bebês, a quantidade de líquido amniótico e sinais de bem-estar fetal. O objetivo é agir rapidamente diante de qualquer alteração. Durante todo o processo, busco oferecer um espaço acolhedor, onde a gestante e sua família possam tirar dúvidas, expressar seus sentimentos e participar ativamente das decisões sobre o cuidado com os bebês.

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Quais cuidados a gestante deve ter?

Se você está vivendo uma gestação gemelar, especialmente com diagnóstico de síndrome da transfusão feto-fetal, é fundamental manter um diálogo aberto e frequente com sua ginecologista ou obstetra. Manter os exames em dia, comparecer a todas as consultas e relatar qualquer alteração no seu corpo ou nos movimentos dos bebês faz toda a diferença para a segurança de todos. Procure cuidar também da sua saúde emocional, buscando apoio de pessoas de confiança e, se necessário, acompanhamento psicológico. Lembre-se: você não está sozinha nessa jornada.

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É possível prevenir a síndrome?

Infelizmente, não existe uma forma comprovada de prevenir a síndrome da transfusão feto-fetal, pois ela está ligada a fatores biológicos e à formação da placenta, algo que não depende de escolhas da mãe. No entanto, realizar um pré-natal de qualidade, com acompanhamento por uma obstetra experiente e exames de ultrassom regulares, aumenta as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz. Manter hábitos saudáveis durante a gestação, como alimentação equilibrada, hidratação e repouso adequado, contribui para o bem-estar geral da mãe e dos bebês, mesmo que não previna diretamente a síndrome.

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Quando procurar uma ginecologista ou obstetra?

Se você está grávida de gêmeos, procure iniciar o pré-natal o quanto antes, preferencialmente com uma obstetra que tenha experiência em Medicina Fetal e gestação gemelar. Em caso de desconforto abdominal intenso, aumento rápido do volume da barriga, diminuição perceptível da movimentação de um dos bebês ou qualquer sintoma diferente, não hesite em buscar avaliação imediata. O acompanhamento próximo e especializado é fundamental para garantir que qualquer alteração seja identificada precocemente e tratada da melhor forma possível.

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Como a ginecologista pode ajudar em cada etapa?

A presença de uma ginecologista obstetra ao seu lado durante a gestação gemelar é uma fonte de segurança, empatia e orientação. O olhar atento e a experiência da profissional fazem toda a diferença. Desde a confirmação da gravidez até o pós-parto, o acompanhamento inclui exames detalhados, orientações personalizadas e apoio emocional para a mulher e sua família. Em meu consultório, o cuidado vai além do técnico: é sobre acolher, informar e caminhar junto com você, respeitando suas escolhas e prioridades em cada fase da gestação.

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Serviços oferecidos para sua tranquilidade

Com formação sólida e atuação em Medicina Fetal no Hospital Israelita Albert Einstein, ofereço atendimento em ginecologia e obstetrícia, acompanhamento pré-natal especializado e exames de ultrassom, incluindo as tecnologias 3D e 4D. O objetivo é garantir uma experiência única, onde ciência, tecnologia e acolhimento se unem para cuidar de você e do seu bebê. Cada consulta é pensada para promover conforto, privacidade e a atenção que você merece. Seja qual for o desafio da sua gestação, estou pronta para ouvir, orientar e construir, junto com você, um caminho de tranquilidade e confiança até a chegada dos seus bebês.

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